Uma rosa é uma rosa é uma rosa….

O B32 nasceu de uma visão e de uma ambição: criar um edifício de escritórios que se tornasse referência graças à qualidade de cada um de seus aspectos.  Tentando sonhar de forma empresarial partimos essa visão em três objetivos:

  1.   Criar um Marco Arquitetônico e Urbano
  2.   Atingir Especificações Técnicas e Requisitos de Ocupação
  3.   Mudar o Paradigma de Propriedade e Gestão

 

Mas se a prosa pode sonhar em ser poesia, queríamos olhar para além da incorporação imobiliária e compreender o projeto em toda sua amplitude, e aí encontramos outra forma de subdividir nossa visão:

  1. O concreto, a imagem, o visual, o externo.
  2. A funcionalidade, as entranhas do prédio, suas especificações técnicas.
  3. O pensamento, a gestão, a estrutura (jurídica e não de concreto), o software que opera o hardware.

 

Ao construir o B32 entendemos que tínhamos que pensar não só no prédio por dentro e por fora, mas também no seu contexto urbano e foi nesse momento que surgiu uma proposta de “placemaking”, de criar um prédio aberto para cidade, implantado em uma praça aberta, e para “honrar” esse espaço urbano criamos um equipamento público único na forma de um teatro multiuso, um Black Box de nível internacional.

 

A integração urbana levou a mais uma interação. Fomos ao encontro da comunidade para apresentar e discutir o projeto chegando até uma audiência pública. Ouvimos e fomos ouvidos.  Ficou claro para nós que a construção do B32 é um processo interativo, evolutivo e de conscientização, que além do interesse comercial, carregava em seu bojo a oportunidade de examinar, explorar e discutir, não só entre nós  da equipe do projeto mas também com a sociedade, as inúmeras questões provocadas por obras dessa relevância. E se as questões são inúmeras, de tantas que são e foram, vou listar apenas algumas: a engenharia e arquitetura, seus objetivos funcionais, econômicos e mercadológicos do prédio em si,  mas também a sua interação com o contexto urbano e  com a sociedade. Hoje, o  prédio abandona sua imobilidade e caminha em direção a cidade.

 

Concluindo, a complexidade do contexto atual do urbanismo de São Paulo requer uma atuação empresarial transparente, comprometida e aberta à discussão em todas suas dimensões. Assim, se uma rosa é uma rosa, é uma rosa… este prédio é um prédio,  é uma cidade, é  um mundo.